segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Vende-se tudo!!

Não é um texto meu, mas serve para refletirmos um pouco.
 
"No mural do colégio da minha filha, encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento.
Uma outra mãe, ao meu lado, comentou: - Que coisa triste ter que vender tudo o que se tem. - Não é, não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.
Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes.
O resto vendi tudo, e por tudo se entenda: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.
Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão.
O sofá foi o primeiro que se foi.
Às vezes, o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estavam vendendo uma estante.
Eu convidava pra subir e, em dez minutos, negociávamos um belo desconto.
Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.
Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma.
No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê.
No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.
Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.
Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo.
Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.
Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que se torna cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida...
Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.
Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha que, na época, tinha 2 anos de idade.
As roupas já estavam guardadas nas malas.
Fazia muito frio.
Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.
Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde.
Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza".
"Só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir. Nem mesmo o nosso corpo nos pertence."


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Lanche com amigas

Temos vários tipos de amigas.
Aquelas que podemos confiar nossos segredo, temos aquelas para conversarmos sobre filhos, outras para assuntos de moda, de culinária, aquelas para nos distrairmos e por ai vai.
Cada uma com suas peculiaridades.
São poucas amigas, mas as melhores, para mim!
Elas demonstram carinho por mim, com sua amizade, sorrisos e com o seu precioso tempo.
Há poucos dias, reservei um tempo, para um lanche com um pequeno grupo.
Estar com pessoas queridas, é um dos melhores prazeres.
Não sou de escrever muito.
Acho que as imagens expressam mais que as palavras.
Vejam:

Detalhes







Gostaram?

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Li e gostei

Descobri que "amores eternos" podem acabar em uma noite. Que grandes amigos podem se tornar grandes inimigos. Que o amor, sozinho, não tem a força que imaginei. Que posso dizer que amei e no fundo descobrir que nem gostei. Que ouvir aos outros pode ser o melhor remédio ou o pior veneno. Que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos. Que confiança não é questão de luxo, e sim de sobrevivência. Que os poucos amigos que te apoiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram. Que o 'nunca mais' nunca se cumpre. Que o 'para sempre' sempre acaba. Que ainda não inventaram nada melhor do que colo de mãe desde que o mundo é mundo. Que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo. Que vou cair e levantar milhões de vezes... e ainda não vou ter aprendido tudo!

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Antonia

Tenho uma amiga, muito querida: Antônia.
Não conheço uma pessoa tão prendada!
Tudo sabe fazer: pinta paredes, cozinha, costura, faz cálculos, conserta algumas coisas de hidráulica e marcenaria.
Invejável.
Pois bem, ela fez e me deu, como presente de aniversário, uma bolsa que amei.
Uso todos os dias para levar meu almoço e lanches para o trabalho.
Como me está sendo útil!!

 Antônia
 A bolsa.
Amei!!!