quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Batizado Maria Clara

Maria Clara é filha do meu sobrinho Carlos Eduardo, casado com a Lívia.
A poucos dias foi o batizado dela.
Aproveitei e bati umas fotos para mostrar aqui o evento.
Foram momentos muito agradáveis.
















 Lembrancinhas
 Entrada do Bufet
 Mãe e filha (Maria Clara)
Meu sobrinho Carlinhos e Maria Clara

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Noivado filha

Há poucos dias, minha filha caçula noivou e ontem saímos para um jantar de comemoração.
Fomos ao restaurante Jardim Alchymist, que já mostrei aqui. 
Hoje, mostrarei só algumas fotos do jantar.
 Os noivos
 A hora do brinde.
 Pais do noivo e minha filha

 Nesta foto aparece também minha mãe.
Filha mais velha ao centro com o casal.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.

Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'.
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias  porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não  agora'...
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de  sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10  episódios do 'Law and Order', uma caixa de  trufas bem macias e o Richard Gere, embrulhado pra presente. OK?
Não necessariamente nessa ordem.
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago...
Autora - Danuza Leão

sábado, 18 de janeiro de 2014

Menopausa

Esse texto li e gostei. Daí estou repassando.

É mais ou menos assim: um dia você acorda quadrada, ou talvez com jeito de matrona!
A menopausa não é colega - ouvi de uma mulher numa sala de espera de dermatologista. Estávamos as duas com os rostos inchados e chamuscados por lasers e peelings, folheando perversas revistas de moda onde todos são jovens e felizes, depositando míseras gotículas de esperança nos raios que nos partem daqueles aparelhos de última geração.
Balancei a cabeça como uma vaca no matadouro e, sem pestanejar, movida pela absoluta cumplicidade daquele instante, falei para a minha colega: a menopausa é uma filha da mãe, isso sim!
Caímos na maior gargalhada e assim ela se tornou a minha primeira amiga de menopausa.

A menopausa é um sequestro. Uma versão, só para mulheres, de praga bíblica. Inferno astral que antecede a terceira idade.
É tragicômica, portanto, para encarar, só rindo.

Um dia você está no meio da sua normalidade, é arrancada de tudo que você tem como referência física de si mesma e é lançada a uma espécie de funilaria às avessas.
A libido diminui na mesma proporção em que aumenta a irritabilidade.
Você não só não pensa tanto, nem gosta tanto, nem se importa tanto mais com sexo, como para compensar vira uma criatura instável, pavio curto, sem paciência para nada, capaz de discutir com poste, de deprimir à toa, ter crise de choro com anúncio de seguradora e ataques de ansiedade ao ler o jornal.
E, até então, você achava que TPM era o pior que podia acontecer....

Os sintomas aparecem inadvertidamente:
ressecamento;
celulite - a pele de pêssego é substituída pela casca de laranja;
flacidez - é a triste irrevogabilidade da lei da gravidade;
manchas senis - essas pelo menos trazem o consolo dos muitos verões bem vividos; insônia - e com ela balanços complicados da vida;
calores - esses são um requinte de crueldade;
esquecimentos - sua memória vira uma espécie de vácuo e você passa por constrangimentos como aquela frase típica: "sabe aquele filme, daquele diretor, com aquela atriz, como é mesmo o nome?";
ossos de papel - e o perigo de tombos ridículos resultarem em cirurgias onde pinos e próteses são implantados sem cerimônia;
cabelos ralinhos de palha de milho - a sua trança de potranca virou tererê;
cintura - convexa ou quase inexistente com direito àqueles dois afundadinhos nas costas, como se você fosse feita de massinha de modelar;
olhar - embaçado por uma nata azulada toldado por pálpebras fofas.

Que dó, que desperdício!! Você resiste bravamente. Convoca uma legião de especialistas, as forças do Bem, o exercito da salvação.

Demora, mas passa, e você sobrevive à pororoca hormonal da adolescência; você há de superar o declínio daqueles mesmos hormônios e seus asseclas que um dia já te enlouqueceram.

E aí, passada a tempestade, vem a bonança, a libertação.
Você estará livre de ter que ser bonita, magra, eficiente, querida, desejável, vencedora, fértil, elegante, informada, culta, legal, conectada, tudo ao mesmo tempo. Ufa!!
Sua bagagem é tão grande que dá para jogar fora um monte de supérfluos e pesos mortos.
Seu tempo é só teu e você não precisa provar mais nada para ninguém. Seu maior desafio é ter-se tornado uma boa companhia para si mesma.

Você já não quer mudar o mundo, você quer compreendê-lo, você quer viver em paz e ser respeitada.
A menopausa é um tremendo rito de passagem. Inevitável e necessário. Coisa de gente grande. O relógio biológico é inclemente, imparcial.....
Não há negociação possível, apenas a vida seguindo seu curso.
Então, que venham os ciclos, todos. Com seus sustos, sombras e transformações.

Hilda Lucas (publicado na Lola de abril)


 


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Tabule

Vez por outra preparo esta receitinha de tabule para o almoço, que é fácil e saudável.

Ingredientes:
2 xícaras de chá de trigo para quibe
1 xícara de chá de cebola cortada picadinha
2 tomates sem sementes cortados em cubinhos
1 maçã sem casca e sem semente cortada em cubinhos
Salsinha picada
Hortelã picada
300 gr. de peito de peru light picados
1/2 xícara de chá de azeite de oliva
suco de 2 limões
Sal à gosto.

Modo de preparo:
Coloque o trigo em uma vasilha, cubra com 1 litro de água morna e deixe de molho por 1 hora.
Escorra a água em uma peneira e aperte o trigo para escorrer o excesso da água. Transfira o trigo para uma saladeira e acrescente os demais ingredientes.
Mexa bem. Sirva acompanhado de folhas de alface.



 

 

 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Desapego

Tenho costume de juntar coisas que não preciso para doar.
No meu apartamento tem gavetas vazias. Isso mesmo.
Para conseguir isso, só tenho o necessário.
Se compro algo, geralmente descarto algo mais velho.
Não junto latas, vidros (raramente), jornais, sapatos e roupas sem uso.
Se passo mais de 6 meses (com exceção de roupas de festas) sem usar uma roupa é porque não preciso dela e não me fará falta.
Não esqueçam que só tenho o necessário e não montes de roupas.
Tenho um armário, que permanentemente deixo uma sacola grande vazia.
Nela vou juntando tudo o que não quero mais.
Quando está cheia, faço minhas doações.
Vocês não imaginam como eu alegro várias pessoas (com essas doações)!!
Tenho assinatura de um jornal e uma revista.
Os jornais, depois de lidos, vão para o lixo, sem dó nem piedade.
As revistas, depois de lidas, faço doações.
Se tem algum artigo que me interessa, arranco a folha  e guardo numa pasta.
Tenho mania de levar revistas lidas quando vou para salão de beleza, consultas,  ginastica e deixar por lá.
Sei que tem muita gente com dificuldade para usar o "desapego".
Não é o meu caso. Não me apego a nada material.
 
E vocês?



sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Ano Novo

Achava que passaria meu Ano Novo em casa, mas terminei indo para Invernada, que é o sítio da família do meu cunhado.
Local muito agradável e que já mostrei aqui em outro post.
Meu cunhado tem criação de carneiro.
Estavam quase todos meus irmãos e por isso foi muito bom.
Quando nos reunimos é sempre muita alegria.



Irmãs e filha

Anfitriões
Hora do lazer